Quem sou eu...???

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Quem sou eu? Uma mulher incomum. A luz e o breu Exótica e comum. Sim, isso é possível Sou oscilante... As vezes erro, em outras sou incrível Eterna inconstante... Amo infinitamente Apaixono-me, enlouqueço De corpo, alma e mente Que até de mim eu esqueço. Meus olhos são um poço infinito De amor, encantamento, bondade Olhe-os por um minuto E verás toda verdade. Eu não sou perfeita Nem dona da verdade Mas sou dona de mim Dona das minhas vontades. Só espalho minha essência no ar Meu amor, meus desejos.. Escrevo o que minha alma grita Goste quem gostar. Eu sou alguém que você pode contar Sempre. Alguém que vai te fazer rir E também chorar... Porque sou transparente Sou verdadeira Amiga, amante Guerreira. Te darei a mão Colo Abraço Te darei meu coração... Eu não sei amar pouco Ser pouco Dar pouco Ser mulher pouco. Sou uma mulher que se conhece e se permite Alguém que ousa e arrisca Uma mulher que ri, chora, ama... Alguém sem medo de ser feliz! Texto de: Carolina Salcides

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Me desculpe, mas sou assim!!!

Sendo muito direta, tô cansada. Na verdade, tô muito cansada de muitas coisas. Cansei de buscar algo que nem eu mesma sei o que é, e muito menos onde está. Dispenso saber onde está, por que quando isto acontecer a busca termina, e aí sabe-se lá o que vai mover a vida. Mas gostaria muito de saber do que se trata. Preciso aproveitar essa etapa de profundo crescimento para resolver tudo o que se faz indefinido, pelo menos no que diz respeito à minha essência. Não sei como prefiro os ovos (olha a mente...rs). Não sei qual é meu hobby. Não sei de quem sou fã, e nem meu livro e filme favoritos. Isso é crítico, e vai ser resolvido, eu me prometo (estranho isso de fazer promessa a uma pessoa praticamente desconhecida, mas vamos lá). 

Sou incansável quando tenho um objetivo (o nome que se dá a isso é determinação? rsrs), e não sei se preciso parar de ser obstinada. Sou amiga, leal a qualquer criatura, assim, de graça. Raramente sei mentir, só se for pra proteger alguém de uma verdade que não a pertence (que normalmente não sou eu). Meu olhos falam por mim, basta saber enxergar. Sou autêntica. Não tenho capacidade de ter papas na língua e de concordar com o que se convenciona ser o comportamento mais agradável. Pra mim, comportamento correto é o verdadeiro, mas tenho um filtro que é super eficiente para situações mais críticas (trabalho, principalmente). Sou impaciente, imediatista, às vezes pirracenta. Me irrito com coisas que acho ridículas (pessoas mastigando, por exemplo, sinto meu instinto assassino brotando), e ao mesmo tempo me emociono com as coisas mais simples (uma vez chorei com uma criança dormindo em cima de uma caixa de papelão no ônibus. Devia estar na TPM.). Tudo o que é muito exagerado me dá nojinho, nem passa perto de me encantar. Tenho um senso de auto-proteção muito forte, que eu até tava afim de diminuir a influência na minha vida, mas as situações não me deixam tentar. Sofro por antecipação, por que prefiro me poupar. Chorona toda vida, prefiro chorar pra mim do que fazer papel de idiota pros outros. Não sou pessimista, sou realista (demaaaaais). Minhas amigas me acham intolerante (às vezes engraçada pela minha tolerância zero), e eu concordo. Até me acho inteligente, mas a cabeça é tão bagunçada que o aproveitamento disso é baixo pro potencial. Não sei lidar com a rejeição, sei onde está a raiz disso, mas jamais vou fazer alguém pagar pelos meus problemas emocionais. Odeio quando alguém faz isso comigo, ou com qualquer outra pessoa, covardia é algo que me dá náusea, bem como injustiças. Tenho fama de ser azarada com o sexo oposto (pura intriga da oposição, imagina! rsrs). A primeira é por selecionar naturalmente os mais canalhas, os mais complexos. Não sou boa em me apresentar totalmente nessas ocasiões, quando vejo estou observando mais do que me expondo. Deve ser a auto preservação. Sou péssima pra tomar decisões bestas rapidamente, e pior ainda pra dar o braço a torcer, com coisas bestas. Assumir erros é comigo (mas primeiro preciso parar pra pensar), mas aceitar derrotas, é muito mais difícil. A opinião alheia me deixa mais segura, mas ainda assim me pedem muitos conselhos, por incrível que pareça, sobre relacionamentos (como podem dizer que sou azarada e achar que posso opinar algo sobre o tema? hã?). Tenho um dom idiota de antecipar a sensação que uma dada situação vai me proporcionar, o que já me fez muito mal, e poucas vezes bem. Às vezes tenho idéias bizarras e sou muitooo impulsiva. Isso me torna também contraditória =/. Não sou fresca nem materialista, mas tenho loucura por sapatos. Amo dançar, balada, pipoca, macarrão, e a comida da minha avó. As vezes gosto me cuidar (as vezes preciso de um incentivo pra isso). Sou apaixonada pela minha filha Beatriz. Detesto acomodações, transferência de culpa, e egoísmo. Gosto de pessoas simples, verdadeiras e com atitude. Tenho muita fé em Deus, sei que reclamo muito da vida, mas só Ele sabe o quanto, no fundo, eu agradeço. Morro de medo de perder pessoas queridas, mas também tenho muito medo de que elas me percam. Tenho orgulho de ter uma família doida, briguenta, mas que todos se amam, e muito! 

Faço planos comuns, que a maioria das pessoas quer. Sonho em ser feliz, já tenho 1 filha, e não pretendo ter mais (a não ser que encontre um príncipe que queira filhos, daí topo, mas só mais 1!! Heheh), um marido leal (e de preferência que consiga conciliar isso com fidelidade), manter minhas amizades mais preciosas, ter coelhos e fazer algo grandioso no meu trabalho. Quero rir de tudo o que me dói no peito agora, e poder dizer que superei. Quero deixar de acumular pendências e coisas abertas pelo meu orgulho. Quero parar de fingir que está tudo bem quando descubro que aquele cara que parece canalha de fato não presta, mas gosta de mim (fazer o que, acontece...), e que aquele que é super legal pode até ser, mas no duro o que ele quer mesmo é me fazer de mais uma e/ou preferiu outra(s). Isso me deixa “p” da vida, mas eu finjo ignorar sempre. É um erro. Quero ser mais audaciosa, arriscar mais e confiar mais em mim, afinal, se eu não confiar, quem vai? 

E assim eu concluo meu desabafo. Estou descobrindo quem eu sou com o propósito de parar de me esconder atrás de uma mascara que ninguém consegue enxergar através. Estou começando a me aceitar dessa forma, a me amar assim, dentro de toda a minha esquisitice e possível instabilidade. Mas enquanto isso não acontece, me desculpem!
Ah! Também devo dizer que muito provavelmente vou confundir fechar pra balanço com ser fria e seca com uns, inexistente com outros, e extremamente sensível com os mais próximos. Bom, sou “bipolar” ... paciência...

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