Quem sou eu...???

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Quem sou eu? Uma mulher incomum. A luz e o breu Exótica e comum. Sim, isso é possível Sou oscilante... As vezes erro, em outras sou incrível Eterna inconstante... Amo infinitamente Apaixono-me, enlouqueço De corpo, alma e mente Que até de mim eu esqueço. Meus olhos são um poço infinito De amor, encantamento, bondade Olhe-os por um minuto E verás toda verdade. Eu não sou perfeita Nem dona da verdade Mas sou dona de mim Dona das minhas vontades. Só espalho minha essência no ar Meu amor, meus desejos.. Escrevo o que minha alma grita Goste quem gostar. Eu sou alguém que você pode contar Sempre. Alguém que vai te fazer rir E também chorar... Porque sou transparente Sou verdadeira Amiga, amante Guerreira. Te darei a mão Colo Abraço Te darei meu coração... Eu não sei amar pouco Ser pouco Dar pouco Ser mulher pouco. Sou uma mulher que se conhece e se permite Alguém que ousa e arrisca Uma mulher que ri, chora, ama... Alguém sem medo de ser feliz! Texto de: Carolina Salcides

sábado, 20 de agosto de 2011

Impulsiva?? Eu???? sim sim :)


- Você me conhece, sou impulsiva.
- É isso que eu gosto em você.

Penso, logo ajo. (isso acontece na maioria das vezes).
E aquela história de respirar 3 vezes e pensar duas antes de agir, nunca funcionou por aqui.
O meu impulso sempre me guiou para o que eu quero (ou o que achava querer). Sempre me pegou pelas mãos as pressas, me fazendo sair de casa só pra fugir dos problemas. Quando eu vou falar o que quero falar, eu falo! E falo, falo descontroladamente feito uma vitrola dessas descontroladas que não sabem bem a hora de parar, eu nem sei ao certo quando parar. Não sei resolver as coisas das melhores formas (as vezes me julgo saber sim), mas são raras, bem raras as vezes que o meu impulso não chegou primeiro que a minha razão. Pois quando dou por mim, lá está ele bem lá na frente, destrambelhado, desajeitado e desastrado como eu. Sim, eu sou impulsiva. E não sei medir meus impulssos, muito menos controlá-los. Desde sempre, ele corre e eu apenas o alcanço, num cansaço daqueles e em arrependimentos frustantes, do tipo, tem coisas que não se deve dizer. Não de formas impulsiva como eu costumo fazer sempre que uma situação permite que eu torne a meter os pés pelas mãos.
Verdade seja dita, todo mundo tem lá defeitos que não suporte, mas aceite em si mesmo. E qualidades que carregamos como troféus. Não é mesmo?
E esse meu impulso de não medir consequencias em minhas próprias atitudes, nunca foi algo muito saudável, e qualquer cardiologista consciente de certeza não recomendaria impulsividade pra ninguém, pois é taquicardia na certa se não tomar os devidos cuidados, principalmente em corações apaixonados.
Impulsivamente ou não, o meu coração bate aceleradamente, como um carro na contra mao que perdeu os freios. Não sabe como parar. ( e não quer parar).
Engraçado é que impulsivamente ou não, tudo, tudo faz sentido!

... Querer ...

Quis correr, quis ficar. Quis morder, quis amar. Quis sofrer, quis tentar. Tentar não sofrer com medo de amar. Quis te ver, quis ligar. Quis não ter coragem pra falar. Quis sonhar e acordar. Quis morrer pra não te procurar. Quis você, quis ninar. Quis você e te abraçar. Quis esquecer, não quis lembrar. Quis não pensar e esquecer. Quis não sentir. Quis não querer você. Quis não ter saudade. Quis não ter vontade. Quis não querer. Mesmo querendo. Quis esquecer. Lembrando. Quis pão de queijo e chocolate quente. E na chuva, quis corpo quente. Quis não me sentir só em meio a um bocado de gente. Quis não exigir tanto de mim nem de toda essa gente. Quis sol, quis verão, quis calor. Viajar pra longe. Quis estrelas no céu de meio dia. Quis Lua cheia ás 15hrs da tarde fria. Quis você por perto o tempo todo. Já não quero mais. Quis por um instante. E eu quis tanto em tão pouco tempo que já não lembro o tanto do meu querer nesse momento. Gigante. Vasto. Vazio. Sem resposta. Sozinha. Começa no impulso e termina no cansaço, no meu abraço. Quis o avesso. O contrário. Não quis rotina, nem calendário. Quis não querendo, quis te evitando, quis não te amando, quis por querer, querendo você sem motivo, sem culpa, sem amor, por loucura. E no fim eu volto a te esconder no fundo do meu armário. Sem questionário. Você é carta fora do baralho. E eu te quis por preguiça de não te querer. Como se essa mentira me sustentasse. Quis foi por saudade. Quis por vontade. Insanidade.