Quem sou eu...???

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Quem sou eu? Uma mulher incomum. A luz e o breu Exótica e comum. Sim, isso é possível Sou oscilante... As vezes erro, em outras sou incrível Eterna inconstante... Amo infinitamente Apaixono-me, enlouqueço De corpo, alma e mente Que até de mim eu esqueço. Meus olhos são um poço infinito De amor, encantamento, bondade Olhe-os por um minuto E verás toda verdade. Eu não sou perfeita Nem dona da verdade Mas sou dona de mim Dona das minhas vontades. Só espalho minha essência no ar Meu amor, meus desejos.. Escrevo o que minha alma grita Goste quem gostar. Eu sou alguém que você pode contar Sempre. Alguém que vai te fazer rir E também chorar... Porque sou transparente Sou verdadeira Amiga, amante Guerreira. Te darei a mão Colo Abraço Te darei meu coração... Eu não sei amar pouco Ser pouco Dar pouco Ser mulher pouco. Sou uma mulher que se conhece e se permite Alguém que ousa e arrisca Uma mulher que ri, chora, ama... Alguém sem medo de ser feliz! Texto de: Carolina Salcides

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pensamentos imperfeitos

“Onde que começa isso tudo?”, eu me pergunto, a cada vez que minha cabeça começa a formar raciocínios que podem compor um bom texto. Não estou procurando um texto. Às vezes me parece que eles me procuram, mas não consigo mais colocá-los para fora, me fazer entender, nem para mim mesma. Pela lógica das coisas, se entram muitas palavras, devem sair tantas quanto, mas não acontece. Decidi escrever ao acaso para ver no que dá.
Me olho no espelho, mas não me encaro. Eu sei que tô ficando velha =/, mas não é o medo de encontrar rugas que me impede de me olhar nos olhos. É que toda vez que faço isso vejo a mesma coisa, algo que estacionou lá em algum lugar. Então eu olho pra tudo no meu rosto, menos os meus olhos, mas ainda sei responder com muita convicção. Em pleno inferno astral me peguei tentando olhar cada detalhe do meu rosto, talvez eu tenha tomado consciêcia de uma frase que eu mesma coloquei , “estou mais próxima dos 30 que dos 20 agora”, e decidi prestar atenção em tudo pra não perder nenhum detalhe. Afinal, há a nítida sensação de que a vida passa e eu continuo preferindo viver de sonhos, idéias, ao invés de fazê-la se mover.
 
Olhei, enfim. Na minha cabeça só veio um “hã?”, e nada mais. Incrível, como olho pras pessoas e consigo captar o que há de mais inimaginável, mas de mim só arranco um “?” disfarçado.
 
Saio da frente do espelho. Me pergunto por que eu ainda não fiz nada pra mudar?  e me lembro de vários dias sem fazer nada, a falta de iniciativa, ou pelo excesso de sonhos sem prática. “meu Deus, que pessoa pessimista”, devem pensar os mais desavisados. Nada disso. Concluo isso a cada vez que percebo que falta algo na minha vida, e me recolho num momento de hibernação para traçar a nova estratégia. É como se me dissesse “tá, já consegui algumas metas anteriores, já me livrei de antigos problemas...o que vai mover a vida agora?”. Rá! viu como no fundo é mais otimismo que raiva de uma vida sem emoções? (hum...convenci?)
Escrevo metas. Um Plano de Metas, plagiando algum capítulo da nossa história, mas que logicamente não vai resultar na construção de nenhuma capital, mas poderia objetivar crescer 5 anos em 5 meses, por exemplo. Penso em coisas que gostaria de fazer, outras que necessariamente tenho que fazer. Rabisco aquisições (sim,sapatos, por que não?), atividades que desejo retomar, e marco consultas. Esbarro em questões que independem de mim, mas vejo que não é sempre que eu não posso mudar nada.
 
E daí?

Sonho mais acordada que dormindo. Na verdade descobri que não durmo, parece que minha atividade cerebral não diminui durante a noite. Beleza, descobri mais um médico que preciso visitar. Começo a tomar calmantes pra dormir, ciente de que estou apenas mascarando a situação, mas não posso ficar sem dormir, tenho que trabalhar (o trabalho é o foco do momento, caso não tenha ficado muito claro). A idéia de que preciso de algo que canalize minhas energias durante o dia se reforça, mas caio doente e não consigo correr atrás disso, mais uma vez. Lembro que no meu último plano de metas revi a forma como tratava as pessoas, pois poderia não estar sendo quem sou. Não sei, francamente, se teve efeito. Nunca vão parar de me rotular como mau-humorada e impaciente, mas desejo que as pessoas recém-chegadas na minha vida tenham uma visão mais leve. Ouvir “de personalidade forte”, mas preferível face ao famoso “tolerância zero”.
Fazendo uma breve retrospectiva: quando criança, sonhava ser uma paquita, Xuxa, Barbie, atriz. Daqui a pouco estava eu sonhando ser uma Spice Girl ou um X-men. Melhor parar antes que vire patológico.
Hoje eu sonho com coisas paupáveis (embora ainda ache a idéia do X-men super atrativa), reviravolta de situações reais, eu dizendo umas verdades na cara de alguém (teria uma lista imensa pra isso), tendo a chance de me redimir de algo ou ainda realizando algo super importante (humm..teletransporte...)
Não consigo pensar
em nada. Não posso me dar ao direito de responder isso, até por que se fosse o caso, as pessoas odeiam franqueza, pessimismos, então apenas digo que estou sem idéias. O que é verdade, só ausência de idéias, talvez também de tempo (óbvio). Melhor parar, quem sabe com o fim do inferno astral eu melhore a visão sobre essas coisas.
Então penso na maquiagem de humor que eu vou usar quando as pessoas começarem a aparecer por aqui.
Sinto vontade de deitar e dormir, mas temo que a minha insônia só piore o desfecho do dia. Não sei como consigo oscilar entre tantos altos e baixos, de tantas naturezas diferentes. Me vejo em uma imensa onda depressora. No fundo é uma guerra pessoal, fria, no sentido literal e histórico, em que mesmo que eu pudesse recrutar soldados pra lutar seria inútil. Desejo informações, saber, conhecer, coisas, fatos e pessoas, a mim mesma. Este último não vou encontrar em nenhuma enciclopédia (espero mesmo que não, vai que a explicação está em algum livro de psicanálise?) Tô fora. Assim como o Google um dia mata quem procura sobre doenças, a psicanálise faz um gráfico de pizza definindo a sociedade como dividida entre depressivos, psicopatas, e é claro, bipolares). Vou em frente e faço acontecer, ponto pra mim!!!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Paranóia??!!! ...(baseado em fatos reais) :D



 Depois de um post completamente depressivo, (ah, é de se compreender...escrevi no auge do meu inferno astral, vai...), decidi falar sobre algumas discussões sobre relacionamento... (óbvio?...quase nada kkkk).


Contexto: “A menina” sai com um cara, aproximadamente a 7 semanas. Locais: barzinhos, baladas, festinha, etc. Histórico: longo, desfavorável. Um “vai-vém” de muito tempo. Pra arrematar, um dos dois resolve dar uma sumida e aparecer namorandooo, e fim de papo! Ou seja, sempre reinou uma paz em relação à casualidade cheia de não-conformidades, mas a otária resolveu achar que pra tudo tem um jeito, resolveu cismar e achar que ele poderia sim ter o mesmo objetivo que ela. E toma-lhe capim pra cultivar tanta burrice.... =/

Grupo 1: “Querida...decida-se. Daí não sai nada, só diversão. Se você conseguir pegar sem se apegar, ok, se não, saia fora. Como você já tá vendo que essa já não é mais a sua praia faz tempo, não sei por que cargas d’água insiste nisso. Ele pode ser o máximo, mas não vai mudar nada em relação à você. Aliás, também acho que aquele torpedinho dizendo ‘Sumida, saudade!’ não teve destinatário certo, seus 2 números devem estar numa lista de nome !’lanchinhos’ no telefone dele. Ah, e é por não ser a matriz que você também não ganha o sábado” Taí, concordam comigo??

Grupo 2: “É por isso que você está sozinha. (finalmente alguém descobriu). E vai morrer sozinha se continuar paranóica desse jeito (se alguém soubesse de alguma frase mais adequada para o momento, perderia pra essa, super ideal). O cara não é obrigado a adivinhar o que se passa na sua cabeça!! (existe outra explicação pro meu olhar de panaca??) Você tem que ser sincera com ele...(isso...tipo ele certamente é comigo...)e não começar já achando que vai dar errado (alguém dá um livro de estatística pra esse pessoal)...Na verdade você tem que dar uma esnobada também! Isso, pra ele sentir que não te tem tanto nas mãos (claro que não, minha filha...mas com uma dizendo “não” e mais umas 15 dizendo “sim”, só pegando senha pra voltar). E pare de achar que aquela mensagem de saudade foi pra um monte de mulher...se ele mandou pros seus 2 celulares é por que realmente quer garantir que você vai receber! (vale pular essa?). Vai sair com ele domingo de tarde logo e deixa de ser cismada (isso aí, fazer uma boa ação em não deixar o mocinho em casa vendo Faustão). Surreal...hehe...É fácil dizer essas coisas quando se vive a exceção, não a regra...né?

Exemplos e comentários maldosos à parte, a intenção é boa. O bom é deixar tudo bem claro com o rapaz, pois sinceridade é tudo. Foi aí que eu decidi que ia parar pra pensar só e parar de ouvir os outros. Decidi mesmo dizer, do meu jeito, o que tava acontecendo. Sempre vale a pena esclarecer, mesmo que seja chato, deixar tudo resolvido garante um bem estar pro coração. Claro, 12h depois bateu arrependimento, mas vale a pena manter a coerência (bobinha... fingindo que prefere ser coerente e sozinha do que estar muito bem acompanhada e ligando o f***-se...hahaha). E viva o bonde! :P

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Frase vinda do coração srsrsr

"O problema é tentar que o coração da gente receba a mensagem da razão!!!!"

 

Teu sorriso...

Como ontem eu fui no show do "Jeito Muleque", vou postar uma musiquinha para meu momento: "dor de cotovelo" =/ ..........

Teu segredo

Como eu pude um dia me apaixonar por você?

Como eu pude um dia me envolver com alguém assim?
Tão diferente de mim
Tão nem aí pra sonhar
Por que tem que ser assim?
Bem que eu podia mudar

Se é errando que se aprende, eu aprendi com você
Só se sabe o que é bom quando conhece o ruim
Graças à Deus teve fim
Viver sofrendo não dá
Faça um favor pra mim?
Nem venha me procurar

(Refrão)
Não perco mais um dia de sol
Não deixo que tua sombra me assuste
Nem pense que eu fiquei na pior
Não vem me procurar, desilude
Você me entristeceu sem saber
Eu tive que mudar, foi preciso
Teu segredo roubou o meu sorriso...



A "transformação" de um homem!

Não, eu não vou escrever sobre como transformar aquele sapo no seu príncipe. Na verdade eu vou falar sobre o inverso, em como aquele sonho vira o seu pior pesadelo.
Sabe aquele cara sensacional que parece aqueles dos filmes de ficção cientifica (tipo Tristão e Isolda, O amor não tira férias, por que isso SIM é ficção...científica não sei, mas parece, é uma fórmula tão perfeita...rsrs), ou até mesmo as novelas.


Então...ele pode ser transformado no maior babaca, aquele da imbecildiade espontânea, comparável a um Jack Ass da vida. Basta você abrir os olhos e enxergar o que ele realmente tem a te oferecer.
O primeiro passo é retirar a venda e parar de catar desculpas pra algumas atitudes negativas dele. Deixar de lado coisas como “ah, ele disse que ia me ligar, mas ele trabalha tanto...não deve ter tido tempo”, que é até normal, quando acontece com pouca ou nenhuma frequencia. Mas dessa pra outras piores como “ah, ele não é desagradável...é só excêntrico...”, é um pulo. E por aí vai...

Vamos imaginar como seria um cronograma, uma hipotese (que fique claro e como sempre, que conste nos autos!)

- Dia 01: Uma chuva que dói. Nenhum plano pra noite. Suas amigas estão ou viajando, ou acompanhadas. Uma delas está de “companhia” nova, e quando você já tinha desistido de fazer a célebre pergunta “Esse seu príncipe não tem um amigo da mesma corte não?”, ela surge com a idéia de um programinha a quatro. É patético, mas situações desesperadas pedem medidas desesperadas, e você vai. Programinha intimista, barzinho, chopp, maneirando na batata com cheddar pra ele achar que você come com moderação, essas coisas. O cara é divertido, educado, inteligente, bom de papo, profissionalmente realizado, independente, e simpático (homem muito bonito dá muito trabalho, você já trabalhou isso na sua mente), enfim, um perfil quase inacreditável (o tal da síndrome do bom partido). As coisas fluem muito bem, troca de telefones e MSN. No final de tudo, uma mensagem no celular super educada e fofinha, dizendo que adorou a noite. Legal, você vai dormir bem, se achando a maior sortuda do mundo por ter passado por isso numa noite completamente desesperada.

- Dia 02: Você desperta (por que acordar você não vai mesmo, por enquanto) de muito bom humor. Alguém nota e insinua que querem saber quem é o responsável por tamanha docilidade. Você não vê a hora de conectar, pra ver se ele vai te adicionar no MSN. Sem querer parecer ansiosa, só conecta na hora do Fantástico, pra parecer que é o seu único momento desocupado do seu domingo. Ele te adicionou mas não ficou online muito tempo, muito responsável, foi dormir cedo. Vocês se falaram o suficiente pra ele reiterar a mensagem que gostou muito de ter te conhecido.

- Dia 03: Você vai trabalhar mais alegre. Finge pra si mesma que acredita não estar se precipitando em relação à ele, mas obviamente já está construindo um castelo maior ainda. As mulheres no banheiro do trabalho notam que você parece mais bonita, mas confiante, e você não segura “bem-dita” língua, acaba comentando com algumas mais “chegadas” uma parte o ocorrido. E nesse momento você pode acreditar: se 04 ouviam, 03 estão felizes por você de verdade, e uma te invejou com força. Lembre-se que 01 mulher invejosa te fornece 02 olhos bem gordos em cima do teu investimento. Mas tudo bem. Essa maldita hora de ir pra casa que não chega, e você inquieta pra entrar na internet. Aí hoje sim...altas conversas, ele fala de experiências, viagens, gosto musical, faz piadas legais, enquanto isso você responde à altura e suspira. Vai dormir às 2h30 pra acordar às 6h feliz e contente.

- Dia 04: Cansada, com sono, mas mais segura de si (primeiro sinal de perigo, explico o porquê posteriormente), você vai trabalhar. Já retoma a realidade e se deixa acometer por uns surtos de irritação, tristeza, enfim, emoções humanas que 3 dias antes você nem percebia. Liga pra sua amiga às dez da amanhã pra pedir que ela vá sondar informações com o príncipe dela sobre o seu candidato. Ela propõe uma conversa numa janela compartilhada (e dá-lhe MSN, santo casamenteiro) e é nítido que o quarteto fantástico se entrosa muito bem. Enfim, pra que desconfiar que isso não vai dar certo?

- Dia 05: Você já aterrizou. É quinta feira, vai tomar um chopp com o povo do trabalho. E bem no meio dessa você é surpreendida com uma mensagem super fofa no celular. Agora danou-se. Você já tem certeza mais que absoluta de que manda na situação. Ele lembra de você e admite isso, sem problemas. Um brinde à isso. Mais uns 8 chopps, língua mais solta, e provavelmente mais uns 02 pares de olhos gordos. Na réplica ele propõe que vocês se vejam na sexta feira, e aí é o delírio por que seria tecnicamente um dia pra farra dele. Você é realmente importante. Então você se dá conta de tuuudo o que envolve um encontro a dois (roupa, sapatos, depilação, unhas, cabelos...céus!), e vai pra casa , por que te dá vontade de pedir folga pra conseguir cumprir toda a agenda pré-encontro.

- Dia 06: “Dia D”. Sua vontade é desistir (acontece sempre antes dos encontros mais esperados), ou de preferência, que ocorra um imprevisto pra vocês terem que remarcar. Quando você se vê linda no espelho, essa vontade passa. Aí vocês se encontram, e... ele fica girando com o carro até você escolher um lugar pra irem. Você pateticamente pergunta “pra onde está me levando?” e ele não menos pateticamente responde “não sei, estou esperando você decidir”. Aí dependendo do tipo de mulher que você é, ou você dita logo pra onde vão, ou você vence ele pelo cansaço, e força ele a escolher. Ambas as possibilidades têm prós e contras, mas o importante é o ponto comum: ele não entende que você não tá afim de decidir nada agora, pois se o relacionamento for pra frente, provavelmente você vai fazer isso o resto dos seus dias juntos. Além do mais queremos caras com atitude. Ok! Apesar disso a noite até que flui bem, até que na hora de ir embora, química é grande, e rolam altos amassos no carro. Aí o cara tem que ser coerente, não importa o que ele proponha. O mais lógico é ele tentar ir além, mas o cara que é mais safo já está ciente de que não vai além, por isso tenta amenizar o clima. Masss....o moçoilo cai numa de tentar aquele papo de “eu sei que esse momento é complicado...” (aí você já faz uma cara de quem teme pelo pior) e continua “...mas é que tá f***, ou a gente para aqui ou continua...”. Pelamordedeus. Tá querendo dar uma de consciente da posição complicada da mulher nesse momento? Não é a nossa posição que é complicada, meu querido...é a sua mentalidade que limita as coisas. A sua e a de todo mundo, mas pra dizer a verdade a que importava mesmo nesse momento era a sua, e principalmente, a nossa consciência...daí...menos 10 pontos.

- Dia 07: Completamente consciente. Lógico, o cara tem defeitos, deu alguns vacilos e pasteladas que possivelmente na opinião dele você também deu. Normal. Não fosse o fato dele não te ligar, ter surtos de ausência no MSN e te deixar falando sozinha, ter sempre um compromisso...enfim, coisas que na mente dele você pode achar normal, mas você sabe eu no fundo é o início do afastamento. Aí você pensa (não sei por que cargas d’água, sempre pensa): “melhor eu fazer um contatozinho, não pode ficar tudo por conta dele”. Manda um torpedo. Ele responde com tom bem básico. Aí você responde com scrap. Ele apaga, mas não te responde. Aí você ignora, mas se for uma das mais inquietas, tenta outra vez o torpedo, e ele não se dá ao trabalho de responder. Ou seja, é hora daquele lugar-comum, que a gente nunca entende: por que raios ele demonstrou um interesse daqueles pra na hora que a gente abre a guarda eles desaparecem? Idiotice, não? Opa! Começou o processo de transformação...

- Dia 08: Maquinar coisas pra ter contato com o cara já não faz parte da sua rotina. Você se convence de que deve ignorar e deixar rolar, sendo que ele deixa de ser prioridade na sua lista de desejos. Não liga pra indiferença dele.
Caô! A raiva te corrói, por que raios essa criatura faz isso? Mais fácil ter sido coerente desde o início! Pra me-lho-rar...Uma fuçadinha de leve no orkut (o primeiro sinal da insegurança), e o que você vê? Um scrap de uma “bonita” com um perfil duvidoso, pra quem ele dá toda atenção (tipo assim, aquela com fotos exibicionistas? ecaaa!). Comentários nas fotos dele, de diferentes pessoas, mulheres se estapiando pra ter espaço na página de recados. E pra isso sim ele dá atenção. Só pode ser um “ET” =/.

- Dia 09: Ah, não precisa de mais nada. Você só precisa fuçar o orkut dele mais umas 567 vezes pra se convencer de que realmente ele gosta de mulheres com perfil diferente do seu. E pra ver se ele não mudou de status entre as 2h da manhã de sábado pras 11h de Domingo, por que ainda pode dar nisso...o cara que se mostrava ultra-mega interessado a 2 dias, aparece namorando, apaixonadérrimoooooo!!!. E aí vem aquela explicação do início do post. Por que estar (ou ser) segura de si representa um “perigo”? Por que a grande maioria dos caras não lida bem com isso. Você se pergunta por que aquele cara sensacional continua um namoro de 5 anos, com aquela garota sem sal que já ameaçou se matar e/ou matar alguma mulher do circulo de amizades deles umas 2 vezes, que fuça telefones, roupas, etc... (conheço alguém mais ou menos assim kkkk). Por que ela demonstra total vulnerabilidade, insegurança, e muitas vezes, dependência. Ele não assume isso com facilidade, mas é disso que ele gosta. Na verdade, isso o mantém na sua zona de conforto. Depois de concluir isso em muitas conversas movidas à indignação com as amigas que partilham dessa opinião, você decide tentar um diálogo final pra deixar a situação bem resolvida na sua cabeça. É incrível, mas parece que ele pressente que você está armando isso. Foge de qualquer diálogo que possa terminar nesse papo. Agora chega, vamos ao....

- ... Dia 10: Acabou o encanto, né? Só é uma pena quando não se consegue deixar tudo bem resolvido (o que eles sempre vão confundir com “DR”), o que consiste simplesmente em entender de forma sutil o que o cara pensa sobre a situação de vocês. Mas quer saber? É duro de aceitar, mas ele não pensa é nada! E a partir desse momento nem você! Declarado oficialmente que ele faz parte da lista dos inúteis que fizeram você perder seu precioso tempo.


Depois da última temporada de “10” dias, resolvi abrir também a temporada de SELEÇÃO NATURAL. Sabe aquela coisa de que os seres que evoluem são naturalmente selecionados pelo ambiente, pois eles evoluíram e ficaram aptos a viverem nas novas condições as quais estarão submetidos? Ou seja, dane-se que homem geralmente gosta de mulher “frágil”. Vou esperar selecionar naturalmente o cara (que seja sim O CARA), que encare uma mulher diferente disso como um desafio que vale a pena ser enfrentado!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Por que não simplificar????

Estou cada vez mais convencida de que as pessoas são muito mais complicadas do que são capazes de entender e/ou aceitar. Não estou me excluindo dessa condição, pelo contrario. Complicar coisas que são muito simples, para torná-las mais interessantes e se propor desafios...e ao mesmo tempo banalizar as que são delicadas para não se permitir sair da zona de conforto. Agora esquecendo o meu momento Freud, vamos falar de pessoas, mas sob a ótica da pessoa comum (tipo eu, rsrs).

Existem coisas que são difíceis de entender...outras são difíceis de prever (o que não é de todo ruim) , e as que mais me incomodam, as defíceis de aceitar. Percebo um ponto comum entre elas, que é a vontade que algumas pessoas têm de complicar o que já está muito claro. Seja por medo, orgulho, complexos, ou por canalhice mesmo (rá! achou mesmo que eu ia falar de “pessoas” com um foco diferente? tsc, tsc...rsrs).

Uma amiga me liga chorando de raiva, por que um babaca (uma pessoa que se comporta assim só pode receber esse tipo de alcunha carinhosa) que ela conheceu se mostrava todo interessado, e ela, “cagava na cabeça” dele. Ela sempre dizia que o cara era gente boa, companhia agradável, mas que não tinha rolado “aquela” química, ou seja, não deu pra construir castelos. Quando ela finalmente consegue abrir o coração (e sempre sendo muito sincera com ele) e tentar dar uma chance de verdade a ele, o que acontece? Ele esboça uma reação de extrema satisfação com aquilo tudo, que sempre sonhou em ouvir isso, etc,etc (pra não dizer blá blá blá, mais um mol de mentiras), planeja um encontro e pleno sábado de carnaval. Estranho, era segunda-feira, por que esperar tanto? Ok, começamos a pensar nas possibilidades (quase um mapa astral do cara), e a primeira que veio foi: ele não vai ligar. Taí...não precisa ser a mãe Dináh (?). Adivinhamos. Só não adivinhamos que o moço ia aparecer namorando, apaixonadérrimo, 2 dias depois. Meu...patético. Pra que tudo aquilo então? Se for pelo mais óbvio, é muita incompetência, ninguém consegue isso de uma mulher inteligente dessa forma. Enfim, na busca por entender mais um episódio desses que aumentam as estatísticas a cada dia, temos mais alguns momentos de indignação com a canalhice alheia.

Citei esse exemplo só por que foi o que ultimamente mais me despertou a pergunta “Cara...pra quê???” na cabeça. Mas existem muitos outros, como o difícil diálogo em família...em que um fala X e outro fala Y ou x²³ pra deixar a coisa mais dramática,que aí fica mais interessante,se consegue a atenção desejada, enfim, vai saber...ou por que aquele cara que beira os 30 anos, relativamente bem sucedido profissionalmente, bem resolvido, etc, prefere respeitar uma bruaca, ciumenta, neurótica, barraqueira, que não respeita a privacidade dele e enche o saco, a quem ele chama de namorada...do que partir pra uma pessoa legal, que vá somar de verdade e ser boa companheira, e não uma traça. Sabe aquele cara que vive traindo a namorada ciumenta? Então...ele faz isso por que precisa sustentar a “quedas” dele com algum argumento...a mulher que inferniza ele com crises de ciúmes e insegurança, consequentemente o relacionamento não é bom, então ele trai, busca suprir as deficiências fora. E ele prefere mesmo seguir reclamando e sendo “vítima” de escândalos do que tentar uma relação saudável. Vai entender...Ou aquele cara que está à procura (ou simplesmente à espera) de alguém legal para namorar. Ele conhece uma pessoa legal, diz que acha pra lá de interessante, mas o que ele faz? Trata como se fosse mais uma. Mais uma daquelas que precisam ouvir historinha pra liberar a única coisa que realmente interessa pra ele. Tudo bem se você não for a pessoa que ele procura, mas tecnicamente uma pessoa que busca algo sério deve assumir uma postura de respeitar as pessoas, ou seja, ser sincero. É, essa é difícil de entender e de aceitar.

Mas nunca é bom generalizar. De vez em quando me pego com dúvidas sobre o que pensar de algumas situações. Aí, eu penso:” putz...mas as estatísticas...”. Malditas estatísticas. Elas também me impedem de simplifcar coisas, pois sempre me induzem à formar uma opinião que nem sempre está certa (hã? Qual parte dos 99% ainda não foi compreendida?). E aí eu assumo o típico comportamento-tatu, intocada, até a necessidade de sanar a dúvida passar.

Alguém encontrou o meu 1% perdido por aí??? =/


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Boooo Tudoooo!!!

Dizem por aí que após terminar um relacionamento é preciso passar um tempo sozinho, consigo mesmo. Reza a lenda que emendar um namoro atrás do outro pode ser prejudicial à busca do próprio eu e que, pessoas que não seguem esta cartilha, estão fadadas a frustrações de ordem amorosa, por transferir os problemas não resolvidos do caso anterior para o atual.

Segundo especialistas, a melhor coisa a fazer após um chute na bunda, é passar por 3 importantes etapas: Auto-Destruição, Balada Frenética e Reencontro.

Auto-Destruição
Aqui você precisa ir até o fundo do poço. Vale tomar um porre, ligar bêbado, chorar em público, invadir o email da pessoa amada, deletá-la do seu orkut, lista de spam, msn. Tudo isso na consciente (ou não) tentativa de extinguir qualquer possibilidade de retorno. Depois da fúria, você vai passar dias e noites chorando na cama, sem trabalhar, sem trocar o pijama, sem tomar banho. Vai se olhar no espelho com desgosto, recusar qualquer convite para sair e mudar de canal sempre que uma cena de sexo invadir sua televisão. Na rua, vai cuspir nos casais felizes.

Balada Frenética
Passada a fúria e a depressão, você aceita convites para sair. Melhor, você enche o saco de deus e o mundo para sair com você durante toda a semana, de segunda a segunda. Aqui nesse estágio você vai se ver numa mesa de bar com aquele conhecido distante que você nem ia muito com a cara, mas foi a única pessoa que topou tomar todas em plena segunda-feira chuvosa. Vai se ver dançando com estranhos e vai acordar ao lado de alguém que mal lembra o nome. Na rua, continua amaldiçoando os patéticos e inconvenientes casais felizes. Nesta fase existe um esforço sobre-humano para ser feliz. E se na auto-destruição você se afundava no chocolate, aqui você se matricula na academia. Está chegando a hora de voltar para o mercado de trabalho... mas não antes de passar pelo Reencontro.

Reencontro
Uma onda de calmaria invade o seu quarto junto com incensos e livros sobre espiritualidade. Aqui você tenta buscar o equilíbrio: pode ser que se matricule numa aula de yoga ou pare de fumar. Talvez você opte por cortar carne vermelha e comece a estudar sexo tântrico. O reencontro, portanto, é consigo mesmo. Chegou a hora de avaliar tudo o que viveu e se abrir para o novo. Na rua, na fila do cinema e no trânsito, continua xingando os casais felizes, porque casais felizes são sempre chatos, né?

Passadas as etapas, uma a uma, você procura e não encontra nenhum especialista. Por que o filho sem mãe que inventou estas regras casou e foi passar a lua de mel em Bora Bora. Ele também não te avisou que só as mulheres passam por tais etapas. E você nem de longe desconfiou, porque enquanto passava noites e mais noites desabafando com as amigas na mesa do bar, remoendo e remoendo o que passou vestida de luto, o seu ex já estava na cama com outra. É bem capaz dele já ter partido para a segunda aventura enquanto você mal entrava na terceira etapa. E foi aí que você precisou aprender a ser CAFA.

CAFA.
Abreviação de Cafajeste = substantivo masculino, homem de ínfima condição, pessoa sem préstimo.

Este é o momento de dar o troco. Vale transar com o melhor amigo dele, contar para todo mundo que ele é ruim de cama, vale ficar com alguém legal e que não te interessa só para não ligar no dia seguinte ou se fazer de tonta ao telefone. Vale atender o celular quando estiver com outro e dar esperança para os dois em vão. Aqui você marca de sair com o cara, desliga o celular e vai fazer depilação. E depois, muito mais tarde, já no quinto chopp, pode apostar que com apenas uma mensagem de texto, em menos de 5 minutos ele aparece na sua frente. Aqui você pensa: se eu conseguisse agir assim com os caras que me interessam...

Pois se nada disso deu certo e você continua solteira, o melhor a fazer é sair com o primeiro que aparecer na sua frente e fazer todo o esforço possível para se apaixonar. Vale fingir que ele é bonito, inteligente e bom de cama. Vale até fingir orgasmo! Pense bem, na época da sua avó os casamentos eram arranjados e duravam tanto! Não é isso que você quer? Desencalhar a qualquer custo? Pois então! Vai fundo e minta para você mesma que está apaixonada. Acredite: em apenas um mês pode atingir ótimos resultados!

E no momento em que você estiver distraída, divertindo-se com o errado, movimentando suas ações no mercado e já com toda auto-propaganda feita... a pessoa certa vai aparecer. Até que de certa ela vira errada, vocês terminam e as etapas começam novamente. Será que um dia acaba?

Enquanto não acaba, lembre-se que para tudo na vida existe um lado bom, menos o disco do Oswaldo Montenegro.... kkkkk

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A difícil arte de se apaixonar

Inicialmente gostaria de colocar alguns esclarecimentos, para que não pareça mais um texto com opinião tendenciosa de mulher frustrada e mal amada (quiçá “não amada”, se aplica mais ao caso, mas ok, vamos deixar isso claro para que as pessoas possam ler sem acham que tem muitos viéses...). Esse é um texto meramente descritivo, onde decidi juntar várias colocações e teorias, fatos, enfim, tudo o que eu observo as pessoas dizerem a respeito da difícil missão de ter um relacionamento saudável. Não é um texto de protesto, nem um desabafo desesperado. Ah, e principalmente, para que conste nos autos: não é nenhuma indireta pra alguém!

Se apaixonar é uma arte. Se alguém duvida disso, é por que nunca se apaixonou, ou mesmo por que se frustrou tanto que decidiu ignorar essa parte da vida. Esse não é artista, ou o talento está ainda obscuro. A paixão é muito mais do que aquele sentimento que as pessoas descrevem utopicamente como algo que tira o sono, a fome, o ar, a atenção e a razão das pessoas. Besteira. Visão muito limitada da situação. Para se apaixonar de fato é necessário vencer coisas que estão dentro de si mesmo, e ainda por cima “atropelar” o externo, pois é o que mais conspira contra. As barreiras que a sociedade impõe são capazes de vencer sim um sentimento forte.
Nossa...péssimo! Não me orgulhei de escrever essa frase, que além de suuuper clichê, é uma ótima desculpa pra quem gosta de cometer uns pecadinhos de estimação e colocar a culpa na convenção social, pois não é a pessoa que comete o excesso, é a sociedade que impõe limites muito estreitos, e é claro, hipócritas. Mas vá lá, para as explicações posteriores, tá valendo.
Você chega no seu primeiro dia na escola nova, 5ª série do ensino médio, usando aparelho, tranças e óculos, enfim, super graciosa. Não bastasse a sociopatia que te dá dor de barriga ao fazer contato com as pessoas novas, você vai pro recreio e vê aquele Deus grego da 8ª série jogando basquete. Isso torna os seus dias no colégio caóticos. Você não sabe qual a combinação de vogais que gera uma forma de cumprimentá-lo. Culpa de quem? Paixão! E essa é a primeira de muitas, a mais platônica de todas, mas também a mais inocente e inesquecível. Mas nada de concreto precisa acontecer, você só quer sentir aquelas coisas muito loucas que passam com você quando ele está por perto, quando você vê aquela foto dele que a sua melhor amiga pede pra tirar, na maior caraça de pau, com ele fazendo pose e tudo.
Você está no 1° período da faculdade. Acontecem mais coisas por segundo que voc já viveu nos seus 18 anos de vida. Não poderia deixar de acontecer o quê? Uma grande paixão! Ele é incrível...veterano, popular, super álcool resistente, quebra cocos com a cabeça e é fã de caverna do dragão. Além do mais, é lindo, alto e musculoso. Irresistível, né? Claro que você se apaixonou! E ele precisa ser seu namorado com urgência!
Você conseguiu seu primeiro estágio. Agora mais madura, mais bonita, mais ciente das coisas da vida (no meu caso mais gorda também, e isso lêia-se um aumento exponencial anual). Não sabe como pôde se apaixonar pelos dois últimos boçais, e ri, de si mesma, e é claro, deles. O grande lance do momento é que você descobriu que o homem da sua vida é aquele analista da informática. O seu subconsciente já programou o seu interesse por uma pessoa com a situação mais estável que a sua, mas não muito acima, perfis profissionais opostos pra rolar uma troca boa, e é claro, um porém. TEM que ter um porém, sabe por quê? Por que além de tudo de mais complexo que você se tornou ao longo desses anos, você curte uma coisa chamada desafio. Se vier de bandeja, especialmente em se tratando de amor, você não gosta e/ou desconfia. Mas não importa. Esse cara PRECISA ser o homem da sua vida. Pronto. A partir daí, a merda está feita. Por que toda história que se pareça o mínimo com um filme de sessão da tarde rende uma expectativa de que aquela seja a pessoa da sua vida.

Qual o objetivo desses exemplos? Perceber como evolui o pensamento em relação à isso. Na maturidade se apaixonar é uma arte, pois exige um talento incrível de driblar todos os questionamentos que surgem na cabeça, fruto de anos e anos de experiências boas e ruins. Se na descoberta do amor o sentimento se basta, mais adiante ele tem que ser praticado, e com intensidade. Com as inúmeras práticas vem a necessidade de se conter e ser cauteloso, não é permitido se entregar. As pessoas ficam tomadas por uma prioridades insensatas, como o orgulho, a necessidade de autoafirmação, a busca desmedida pelo prazer, o preconceito, o medo de se prender, e enfim, tudo o que esteja relacionado com a zona de conforto do indivíduo. As pessoas começam a extrapolar o óbvio, duvidar daquilo que está nítido aos olhos, sabe Deus pra quê, eu continuo votando que é pra gerar emoção. Com emoção é muito mais divertido, pra que seguir o caminho mais racional da coisa? Vejam inúmeras situações escrotas (todas estão, aliás, descritas no texto anterior “Auto-análise”) que têm significdos óbvios. As pessoas distorcem os fatos e conseguem sofrer com eles, antes e depois de sucederem, diga-se de passagem.
Mas nada disso é por mal. Convenciona-se que as mulheres o fazem por otarice (minha experiência de vida me torna suficientemente qualificada para criar um substantivo relativo à otário), e os homens, por malandragem. Será? (tá vendo como o ser humano distorce e duvida de coisas óbvias?rsrs)