Quem sou eu...???

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Quem sou eu? Uma mulher incomum. A luz e o breu Exótica e comum. Sim, isso é possível Sou oscilante... As vezes erro, em outras sou incrível Eterna inconstante... Amo infinitamente Apaixono-me, enlouqueço De corpo, alma e mente Que até de mim eu esqueço. Meus olhos são um poço infinito De amor, encantamento, bondade Olhe-os por um minuto E verás toda verdade. Eu não sou perfeita Nem dona da verdade Mas sou dona de mim Dona das minhas vontades. Só espalho minha essência no ar Meu amor, meus desejos.. Escrevo o que minha alma grita Goste quem gostar. Eu sou alguém que você pode contar Sempre. Alguém que vai te fazer rir E também chorar... Porque sou transparente Sou verdadeira Amiga, amante Guerreira. Te darei a mão Colo Abraço Te darei meu coração... Eu não sei amar pouco Ser pouco Dar pouco Ser mulher pouco. Sou uma mulher que se conhece e se permite Alguém que ousa e arrisca Uma mulher que ri, chora, ama... Alguém sem medo de ser feliz! Texto de: Carolina Salcides

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A palavra: Paixão***

1 Sentimento forte, como o amor, o ódio etc. 2Movimento impetuoso da alma para o bem ou para o mal. 3 Mais comumente paixão designa amor, atração de um sexo pelo outro.4 Gosto muito vivo, acentuada predileção por alguma coisa. 5 A coisa, o objeto dessa predileção. 6 Parcialidade, prevenção pró ou contra alguma coisa. 7 Desgosto, mágoa, sofrimento prolongado.8 Os tormentos padecidos por Cristo ou pelos mártires.
Este é um dos significados da palavra paixão que aparecem noMichaelis - Moderno Dicionário da Língua Portuguesa e, sem surpresa alguma, tinha que ser um vocábulo feminino. Nós, mulheres, somos sempre as mais apaixonadas, aquelas que vão do ódio ao amor em questão de segundos e vice-versa e fazem tudo de forma exagerada.
E eu não posso negar, eu não sou exceção. Eu sou apaixonada e exagerada. Apaixonada pela vida e exagerada nos meus atos. Tudo que faço tem um ‘q’ de paixão e se eu não tiver paixão pelo que faço, não sou feliz.
Literalmente, eu tenho que ter tesão pela coisa, seja ela meu trabalho, meus amigos, minha casa, minhas coisas. Se não me dá prazer, não vale. Posso até estar ganhando bem, mas se eu não estou feliz, eu estou fora. O meu prazer não tem preço e quem me dá prazer, vale tudo pra mim!
E eu me apaixono. E eu exagero. E eu tento me controlar, mas como aquariana, é difícil, quase impossível. Mas apesar dos pesares, é bom ter paixão por alguém ou por alguma coisa. Posso ser exagerada, mas pelo menos eu sou apaixonada. Sempre! Por tudo, por todos e, mais principalmente, pela vida! ;)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Pq vc magoa quem te ama?????

Querido,

Sinceramente, é muito difícil compreender essa tua forma de amar, pois
algumas das suas atitudes são típicas de quem não dá a mínima para o outro,
de quem não se importa nem um pouco com os sentimentos alheios...

Amar não é apenas criar expectativas, não é apenas prometer carinho e
atenção com o mesmo cinismo de um político que promete mundos e fundos em
troca de um voto. Neste caso, no caso de quem ama, quero dizer, a troca
sempre é muito pior para quem espera um tratamento sincero e sensível, como
qualquer ser humano merece, mas como merecem muito mais aqueles seres que
se sentem apaixonados.

Estou cansando de ouvir mentiras ou, pelo menos, de ouvir inverdades;
cansando de receber um tratamento indigno e desrespeitoso, pois quando você
magoa quem lhe dedica atenção e amor, está tratando esta pessoa de maneira
desrespeitosa e pouco digna. Por acaso e infelizmente, esta pessoa sou eu...
Infelizmente para mim, é claro!

Se lhe escrevo esta carta é porque ainda tenho um grande carinho e interesse por
você. Se ocupo o seu tempo com esta porção de palavras é porque tenho a
profunda esperança de que elas repercutam bem fundo na sua alma, é porque
tenho esperança de que você perceba que não pode jogar todo o amor que eu
sinto por você no lixo, entendeu?

Por que você magoa quem te ama? Lembre-se de que o amor não tem limites,
mas que é infinito apenas enquanto dura...



Um beijo...

Sou um fracasso =/

Eu sou um fracasso. O mais verdadeiro e burro de todos eles. Se algum sábio considera impossível fracassar em todos os aspectos da vida, terei de fazê-lo descobrir que ele também é um fracassado, pois de sábio não tem nada. Eu sou capaz disso. Aliás, a única coisa que faço bem na vida é fracassar. Ah, também faço muito bem deixar claro que não tenho a menor tolerância com fracassos, para os inúteis ao meu redor que cismam em dizer coisas muito tolas quando eu digo que fracassei. Especialmente aqueles que usam frases e começam a divagar sobre seus próprios fracassos, na tentativa de diminuir o meu. Esse é sim o maior fracasso deles, e eu só não tento ver isso como uma vantagem por que eu sei que iria fracassar nisso também. Talvez eu devesse começar a pensar em não dividir meus fracassos com ninguém, mas eles são tantos que mal cabem em mim. E também é uma atitude egoísta, com tantas histórias de fracassos, por que não dar às pessoas que têm êxito na missão de serem medíocres, a alegria de perceberem que alguém se dá muito mais mal que elas? Afinal, ser fracassado, tudo bem, já faz parte do meu dia a dia. Mas hei de ser uma fracassada altruísta, embora saiba que não posso contar que as pessoas me dêem isso de volta. Até por que, um bom fracassado deve ser também um excluído, não pegaria bem se as pessoas me dessem um tapinha nas costas, me convidassem pra beber uma pinga e compartilhassem um “ É foda!” comigo, de forma sincera. Filantropia é over, e só os fracassados curtem. Bom mesmo é dizer coisas do tipo “ Ah, você consegue!” ou ainda “ A vida tem dos seus altos e baixos mesmo...” , com a variação “ Os obstáculos da vida nos fortalecem...”. Seja qual for a fala, o desfecho é sempre o mesmo para todos: as pessoas se afastam, pois além de serem mesquinhas em dizer coisas hipócritas sobre o fracasso do outro, ainda são ignorantes a ponto de achar que o baixo astral de um fracassado vai contaminá-las. Essa parte por vezes chega a ser divertida, pois é uma verdadeira fanfarronice.
Mas e quando o fracasso não vem da própria incompetência, mas sim é fruto das injustiças produzidas pelas pessoas que não olham nada além do próprio nariz? É pior, por que se você resolve lutar contra isso, você possivelmente já ganha título de baderneiro, vagabundo, embora só nessa sentença haja quatro segmentos bem distintos da sociedade. É muito mais cômodo se conformar. Além do que, quem se conforma se confronta com quem luta contra o conformismo, e assim lutam contra aquilo que no fundo todos têm o desejo de fazer, mas o medo e a covardia não deixam. É também o medo de fracassar.
E eu posso dizer, caros amigos ultra-mega-conformados, verdadeiros pesos para papel: fracassar não mata. Na verdade o fracasso não dói tanto. Dói mesmo é ser apontado como fracassado, pois o fracasso pertence a mim, ninguém divide a luta contra ele comigo, ninguém divide as minhas limitações, que me levam ao fracasso, comigo. Então também não posso permitir que fiquem com a parte boa, essa de transferir o foco para o outro, essa de se sentir aliviado por que enquanto existe outro sendo depreciado, não vai haver espaço para a percepção de suas mazelas. Essa dança acaba por virar um verdadeiro zoológico em festa, onde o espírito de porco aponta o fracasso do pobre do bode expiatório, as cobras venenosas aumentam os holofotes nos seus erros, que eram pequenos, enquanto um bando de bichos-preguiça acham isso absolutamente normal e algumas hienas gargalham, sem perceberem que as raposas estão por toda a parte, esperando pelo próximo fracasso...
p.s.: Aqui entre nós...eu não devia mesmo era falar sobre isso com ninguém. Todo mundo vai piorar as coisas achando que tá sendo um exemplo de sinceridade ou tentar melhorar com conversas idiotas. O pior são aqueles que acham que eu mereci o fracasso, por que não dei o máximo de mim. Engraçado, se o máximo é de mim, achei que eu mesma tivesse que definir onde ele se limita...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Me desculpe, mas sou assim!!!

Sendo muito direta, tô cansada. Na verdade, tô muito cansada de muitas coisas. Cansei de buscar algo que nem eu mesma sei o que é, e muito menos onde está. Dispenso saber onde está, por que quando isto acontecer a busca termina, e aí sabe-se lá o que vai mover a vida. Mas gostaria muito de saber do que se trata. Preciso aproveitar essa etapa de profundo crescimento para resolver tudo o que se faz indefinido, pelo menos no que diz respeito à minha essência. Não sei como prefiro os ovos (olha a mente...rs). Não sei qual é meu hobby. Não sei de quem sou fã, e nem meu livro e filme favoritos. Isso é crítico, e vai ser resolvido, eu me prometo (estranho isso de fazer promessa a uma pessoa praticamente desconhecida, mas vamos lá). 

Sou incansável quando tenho um objetivo (o nome que se dá a isso é determinação? rsrs), e não sei se preciso parar de ser obstinada. Sou amiga, leal a qualquer criatura, assim, de graça. Raramente sei mentir, só se for pra proteger alguém de uma verdade que não a pertence (que normalmente não sou eu). Meu olhos falam por mim, basta saber enxergar. Sou autêntica. Não tenho capacidade de ter papas na língua e de concordar com o que se convenciona ser o comportamento mais agradável. Pra mim, comportamento correto é o verdadeiro, mas tenho um filtro que é super eficiente para situações mais críticas (trabalho, principalmente). Sou impaciente, imediatista, às vezes pirracenta. Me irrito com coisas que acho ridículas (pessoas mastigando, por exemplo, sinto meu instinto assassino brotando), e ao mesmo tempo me emociono com as coisas mais simples (uma vez chorei com uma criança dormindo em cima de uma caixa de papelão no ônibus. Devia estar na TPM.). Tudo o que é muito exagerado me dá nojinho, nem passa perto de me encantar. Tenho um senso de auto-proteção muito forte, que eu até tava afim de diminuir a influência na minha vida, mas as situações não me deixam tentar. Sofro por antecipação, por que prefiro me poupar. Chorona toda vida, prefiro chorar pra mim do que fazer papel de idiota pros outros. Não sou pessimista, sou realista (demaaaaais). Minhas amigas me acham intolerante (às vezes engraçada pela minha tolerância zero), e eu concordo. Até me acho inteligente, mas a cabeça é tão bagunçada que o aproveitamento disso é baixo pro potencial. Não sei lidar com a rejeição, sei onde está a raiz disso, mas jamais vou fazer alguém pagar pelos meus problemas emocionais. Odeio quando alguém faz isso comigo, ou com qualquer outra pessoa, covardia é algo que me dá náusea, bem como injustiças. Tenho fama de ser azarada com o sexo oposto (pura intriga da oposição, imagina! rsrs). A primeira é por selecionar naturalmente os mais canalhas, os mais complexos. Não sou boa em me apresentar totalmente nessas ocasiões, quando vejo estou observando mais do que me expondo. Deve ser a auto preservação. Sou péssima pra tomar decisões bestas rapidamente, e pior ainda pra dar o braço a torcer, com coisas bestas. Assumir erros é comigo (mas primeiro preciso parar pra pensar), mas aceitar derrotas, é muito mais difícil. A opinião alheia me deixa mais segura, mas ainda assim me pedem muitos conselhos, por incrível que pareça, sobre relacionamentos (como podem dizer que sou azarada e achar que posso opinar algo sobre o tema? hã?). Tenho um dom idiota de antecipar a sensação que uma dada situação vai me proporcionar, o que já me fez muito mal, e poucas vezes bem. Às vezes tenho idéias bizarras e sou muitooo impulsiva. Isso me torna também contraditória =/. Não sou fresca nem materialista, mas tenho loucura por sapatos. Amo dançar, balada, pipoca, macarrão, e a comida da minha avó. As vezes gosto me cuidar (as vezes preciso de um incentivo pra isso). Sou apaixonada pela minha filha Beatriz. Detesto acomodações, transferência de culpa, e egoísmo. Gosto de pessoas simples, verdadeiras e com atitude. Tenho muita fé em Deus, sei que reclamo muito da vida, mas só Ele sabe o quanto, no fundo, eu agradeço. Morro de medo de perder pessoas queridas, mas também tenho muito medo de que elas me percam. Tenho orgulho de ter uma família doida, briguenta, mas que todos se amam, e muito! 

Faço planos comuns, que a maioria das pessoas quer. Sonho em ser feliz, já tenho 1 filha, e não pretendo ter mais (a não ser que encontre um príncipe que queira filhos, daí topo, mas só mais 1!! Heheh), um marido leal (e de preferência que consiga conciliar isso com fidelidade), manter minhas amizades mais preciosas, ter coelhos e fazer algo grandioso no meu trabalho. Quero rir de tudo o que me dói no peito agora, e poder dizer que superei. Quero deixar de acumular pendências e coisas abertas pelo meu orgulho. Quero parar de fingir que está tudo bem quando descubro que aquele cara que parece canalha de fato não presta, mas gosta de mim (fazer o que, acontece...), e que aquele que é super legal pode até ser, mas no duro o que ele quer mesmo é me fazer de mais uma e/ou preferiu outra(s). Isso me deixa “p” da vida, mas eu finjo ignorar sempre. É um erro. Quero ser mais audaciosa, arriscar mais e confiar mais em mim, afinal, se eu não confiar, quem vai? 

E assim eu concluo meu desabafo. Estou descobrindo quem eu sou com o propósito de parar de me esconder atrás de uma mascara que ninguém consegue enxergar através. Estou começando a me aceitar dessa forma, a me amar assim, dentro de toda a minha esquisitice e possível instabilidade. Mas enquanto isso não acontece, me desculpem!
Ah! Também devo dizer que muito provavelmente vou confundir fechar pra balanço com ser fria e seca com uns, inexistente com outros, e extremamente sensível com os mais próximos. Bom, sou “bipolar” ... paciência...